A rota da biodiversidade de Lisboa é constituída por um conjunto de pontos identificados como tendo interesse do ponto de vista da observação de espécies de Fauna e de Flora, ligados entre si.A rota da biodiversidade procura realçar a importância e a influência do Rio Tejo e do ecossistema constituído pelo Parque Florestal de Monsanto (mancha verde com cerca de 900ha), como ponto de partida para a curiosidade de encontrar a grande diversidade biológica, animal e vegetal, observável, em Lisboa.É um percurso pedonal, que se pode realizar também de bicicleta, transportando os seus utilizadores por locais tão distintos como a frente ribeirinha de Belém e os seus jardins, a Capela do Alto de Santo Amaro, o Jardim Avelar Brotero, o Anfiteatro Keil do Amaral, o Restelo e os seus relvados ou várias praças ajardinadas com inúmeros exemplares de espécies arbóreas classificados de Interesse Público.A vegetação típica dos ecossistemas mediterrânicos e atlânticos está representada nas matas, bosques e prados, sendo a sua ocorrência em grande parte devida a plantações, mas também a processos naturais de regeneração. Nas quintas privadas, olivais, hortas e pomares urbanos encontram-se as espécies representativas da Flora cultural. Surge ainda uma enorme diversidade florística representada nos vários jardins botânicos, onde as espécies exóticas e ornamentais assumem maior destaque, particularmente pelo seu interesse científico e valor histórico, constituindo um indício do potencial ecológico da região.A riqueza biológica traduz-se igualmente na diversidade da Fauna espontânea que em Lisboa encontra assim habitats e nichos ecológicos tão díspares como a zona ribeirinha, as áreas florestais, com zonas de clareira e prados, e até os parques e jardins urbanos. Há assim lugar à ocorrência de espécies residentes, que habitam a região durante todo o ano, e espécies migradoras, quer as que cá passam o Inverno (Invernantes) ou o Verão (Estivais), quer as que utilizam a região apenas como local de repouso e alimentação durante a sua rota migratória. Sendo proposto um trajecto circular, com cerca de 14km, considera-se ideal que este seja iniciado no Módulo Ambiente, pólo de atendimento municipal para a área do Ambiente, sito na Rua Vieira Portuense em Belém.