A caminhada tem início no Jardim Brasil Portugal, passando pelos primeiros metros junto à Igreja Matriz e pelo casario urbano. Logo de seguida, um pequeno desvio permite a observação de uma sepultura antropomórfica localizada na berma de um caminho florestal. A partir deste ponto, o percurso atravessa os terrenos agrícolas da povoação, rumo a nascente, entre manchas de pinheiro bravo e manso, eucalipto e carvalho, até que se chega à imponente Orca da Palheira.
A paisagem, gradualmente, vai-se transformando. A floresta abre-se, revelando um vasto mar de granito, onde domina a vegetação arbustiva e o pinheiro manso. A partir daqui, o destaque vai para a arqueologia. O caminho conduz-nos a um pequeno habitat ou povoado do período Neolítico, seguido das Orcas 1 e 2 do Ameal. Mais adiante, encontra-se a Orquinha da Víbora, outro marco importante da história local.
Ao chegar ao Marco Geodésico, as vistas são deslumbrantes, oferecendo uma panorâmica de tirar o fôlego. Já no Penedo da Víbora, as lendas antigas ganham vida, envolvendo-nos em histórias de amores proibidos entre um cristão e uma moura.
Após o Penedo, inicia-se a descida pela encosta até à aldeia da Azenha, onde existe uma agradável zona de lazer ribeirinha. O percurso continua com uma nova imersão pela área florestal, até regressar novamente a Oliveira do Conde, onde é possível apreciar a imponente Casa do Visconde, um solar do século XVIII que marca o final desta envolvente caminhada.