Este percurso começa junto à Praia Fluvial do Rabaçal, uns metros depois encontraremos a Ponte do Arquinho, uma ponte romana do século I d.C. Aproveite para conhecer a Aldeia do Cachão, uma aldeia desabitada, mas que continua a receber a romaria de São Genésio em agosto. A Aldeia Cachão é hoje um jardim de várias árvores de frutos e ainda de vários tipos de vegetação secundária, como os giestais. É possível encontrar novos habitats de que o olival e a vinha são os melhores exemplos. Ao longo do Rio Rabaçal chegará à Foz do Rio Torto, a zona mais cavada do rio, onde poderá encontrar lontras e uma represa que formam um espelho de água. Aqui, para além da vegetação ripícola e Vivaldo, encontrará a presença de náiades (mexilhões de água doce) concentradas nas margens com a vegetação. As náiades vivem no leito dos rios e é no Rio Rabaçal que encontram um dos seus principais refúgios. A União Internacional da Natureza indica que a maioria das espécies de náiades se encontram muito ameaçadas. Continuar o Calvo é mais aluvião até à aldeia de Lilela, mas antes da aldeia junto à Foz do Rio Torto conheça o observatório, onde poderá observar e conhecer tudo sobre as aves presentes no território, como é o caso da Garça Cinzenta. Neste percurso, e ainda que não percamos o contacto com o rio, é aqui que encontraremos maior contacto com a população. A geografia é completamente diferente dos restantes percursos (PR1 e PR2) o que ajuda a que a observação de aves e animais selvagens seja mais fácil.