Trilhos & Caminhadas
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    PR2 – Por Coz, Alpedriz e Montes ( ACB )

    Classificação: 1 avaliações
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    Descrição do Percurso

    Coz é uma das mais antigas povoações dos antigos Coutos de Alcobaça. Foi fundada pelos fenícios em meados do séc. VII a.C., que lhe deram o nome de Coz em memória da ilha de que eram então senhores - "Kos", pertencente ao arquipélago de Esporádes, nas proximidades das costas da Ásia Menor. Pela sua situação estratégica junto à existente Lagoa da Pederneira e pela riqueza dos seus terrenos, Coz era objeto de cobiça. Para tal, contribuíram também os monges cistercienses de Alcobaça, que, detentores de inovações agrícolas vindas além Pirenéus, iniciaram um trabalho inteligente que promoveu a localidade de Coz.


    São vários os locais de interesse que o pedestrianista poderá visitar, nomeadamente o Mosteiro de Santa Maria de Coz. O mosteiro foi considerado, por muitos historiadores, um dos mais ricos mosteiros femininos cistercienses. Neste lugar, a primeira comunidade religiosa remonta ao séc. XIII.

    Percurso circular com início e chegada na Ermida de Santa Rita, antiga ermida do Bom Jesus do Calvário, obra do final do séc. XVIII. Foi fundada em 1673, por Frei Cristóvão do Rosário, professor no Mosteiro de Coz. É uma construção de uma só nave, sendo o teto pintado a frescos com motivos decorativos. Detém uma capela-mor e dois altares laterais, dedicados à Senhora da Piedade e Santa Rita. Seguindo para oeste, atravessa-se a estrada municipal que faz a ligação Coz-Montes e, pouco depois, avista-se a várzea onde existiu a antiga lagoa da Pederneira, assim como parte do Pinhal de Leiria. Esse vale foi em tempos ocupado por uma lagoa costeira, que atualmente corresponde à várzea da Cela/Valado dos Frades e Maiorga. As zonas que ladeavam esta lagoa terão sido povoadas desde o Paleolítico e ao longo do Neolítico. São muitos os achados arqueológicos do Neolítico, assim como da ocupação romana na periferia da extinta Lagoa, como Valado, Coz, Maiorga, Fervença, Cela e Famalicão. De seguida, caminha-se pela encosta na direção norte, em carreiros ao longo da floresta autóctone, até chegar ao parque fluvial das Nascentes das Loureiras, em Alpedriz. Este encontra-se em funcionamento desde 2011 e dispõe de um espaço de lazer verdadeiramente agradável, marcado pelas águas cristalinas de várias nascentes. Daí segue-se pela estrada municipal, e a cerca de 800 metros, situa-se o centro histórico de Alpedriz. Alpedriz fundada pelos Árabes em meados do séc. IX e conquistada por Afonso Henriques em 1147, dando-lhe foral em 1150, que foi renovado, mais tarde, em 1515, por D. Manuel I. Pertenceu à ordem militar de Avis, como sede duma Comenda desta Ordem por doação do rei Sancho I. No centro da Vila encontra o Pelourinho e o relógio do sol. O pelourinho tem cerca de 3 metros de altura e 30 cm de diâmetro.


    Passando pela ponte velha, na direção este, descobre-se uma paisagem novamente marcada por olivais, vinhas, pomares e pinhal. A história agrícola da região de Alcobaça começa no séc. XII. Provavelmente, os primeiros monges já teriam encontrado campos cultivados por populações autóctones, mas com pouco significado. Desde o início da sua instalação no Mosteiro, os monges de Cister terão reconhecido nas terras da região, situada entre a serra e o mar, condições atmosféricas ótimas para o cultivo de maçãs. Esta tradição de séculos fez com que Alcobaça ficasse conhecida como "terra de maçãs", produto que impregnou a cultura das suas gentes. Curiosamente, a área ocupada pelos Coutos de Alcobaça é sensivelmente igual à que hoje se indica como delimitação para a produção da Maçã de Alcobaça. Atualmente, a Maçã de Alcobaça é uma das riquezas da região e encontra-se sob Indicação Geográfica Protegida.


    Seguindo o caminho chega-se à localidade de Montes, que até 2013 era a mais recente freguesia do concelho de Alcobaça. Criada a 28 de Agosto de 1989 e composta apenas por um lugar. Montes é também uma terra de grande tradição vitivinícola, com um planalto sobre solo argiloso e calcário-argiloso que, aliado à exposição solar, foi fundamental para a produção de vinhos de qualidade. Próximo do final do percurso, encontra-se uma subida íngreme com aproximadamente 50 metros, para que se volte à cota de partida. Este troço final é rico em bolsas de vegetação autóctone e oferece uma paisagem diversificada.

    • Detalhes Técnicos
    • Tempo
    • Contactos Úteis
    • O Que Levar
    • Onde Dormir
    • Táxis
    Estado do Trilho
    OK! Sem problemas reportados
    Distância: 10.2 km
    Dificuldade: media/baixa
    Tipo: Circular
    Marcações: Sim
    Altitude Máx: 122 m
    Altitude Min: 34 m
    Coordenadas GPS Início: 39.605485, -8.954509 ( Ver no Google Maps )
    Sentido Recomendado: Horário
    Distrito: Leiria
    Concelho: Alcobaça
    Uso de GPS: Recomendado
    Mais Informação: Click para mais informação

    Mapa do Percurso Ecrã Cheio

    Ver Área Ardida

    Comentários

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    Sofia Fialho
    Sofia Fialho 08/11/2024 18:45:36
    Muito bonito, com muita natureza envolvente!
     
    TAGS: Trilhos Centro de Portugal