O percurso inicia-se na aldeia do Freixo,
por entre o montado e velhos muros de grandes pedras. Pouco depois,
junto ao Monte das Dessouras, encontramos a anta homónima, velho
monumento Neolítico, algo desmantelado.
Seguindo para Norte, entramos num montado denso e rico subindo
progressivamente em direcção à serra, acompanhados por uma avifauna
diversa, de que destacamos as cegonhas pretas.
Quando encontrarmos a várzea das Fontes saberemos que estamos perto da
pequena albufeira homónima, na qual se poderá observar, em momentos
particulares do ano, diversas aves aquáticas, como os corvos marinhos,
entre muitas outras.
Daqui continua-se subindo entrando cada vez mais na serra e, chegados à
cumeada da serra, passamos junto da Fonte da Bicha, e avistamos já a
encosta Norte, enquanto atingimos o topo da crista, junto do Monte dos
Altos, de onde dispomos de um amplo horizonte para Sul, onde podemos
observar o caminho que se tomará de seguida. Do alto segue-se por
caminho íngreme, descendo para o Monte de Pero Crespo junto do qual, em
enormes blocos graníticos, se encontram insculpidas dezenas de pequenas
?covinhas?, marcas da Pré-História de significado indecifrável. Em
seguida, encontramos à direita do caminho uma velha eira, que nos lembra
tempo e actividades antigas.
Tomando caminho para Sul entra-se em pinhais e montado cerrados, que se
vão abrindo progressivamente até nos surgirem mais esparsos junto do
Monte do Colmeeiro. Pouco depois, no alto, começa-se a descer para a
Aldeia do Freixo, destino final, que se encontra já de frente. Antes
ainda de chegar aos Foros da Ribeira, que anunciam a aldeia, vale ainda a
pena desviar-nos um pouco e visitar a monumental Anta Grande das Casas
Novas.
Pouco depois dos Foros da Ribeira, voltamos ao ponto de partida.