Esta rota linear de ida e volta tem início junto ao miradouro/zona de merendas da Fajã de Lopo Vaz. Provavelmente um dos primeiros locais da ilha a serem habitados, sendo o nome Lopo Vaz proveniente de um dos povoadores iniciais da ilha. Classificada como Geossítio inserido na Ponta da Rocha Alta e Fajã de Lopo Vaz, constituem fajãs detríticas resultantes da acumulação de sedimentos provenientes das arribas adjacentes. Comece a descida por um caminho alternado de terra, calçada e degraus em pedra, por entre vegetação endémica como a Urze (Erica azorica), o Pau-branco (Picconia azorica) e pequenas nascentes de água. Por vezes é possível observar a presença de caprinos selvagens ao longo da fajã. Ao longo da descida, preste atenção à possível queda de pedras da falésia. Ao chegar ao nível do mar irá deparar-se com a primeira habitação, uma praia de areia negra, seixos basálticos e uma fonte de água. Aproveite para investigar esta área e se o tempo o permitir, dar um mergulho. A exploração da fajã fica ao critério de cada pedestrianista, sendo possível contornar a habitação pela direita e continuar por um caminho de pedra que dá acesso a vários terrenos de cultivo ao longo da fajã. Actualmente desabitada, a fajã é muito usada para a observação de aves sendo as mais comuns o Melro-negro (Turdus merula azorensis) e o Tentilhão (Fringilla coelebs moreletti). Também existem vários tipos de culturas tradicionais que devido ao seu microclima, reputado como o mais quente da ilha, originam as maiores bananas (Musa sp.), figos (Ficus sp.), uvas (Vitis sp.) e araçás (Psidium littorale).