Começa-se no largo da Igreja, em Trigaches, seguem-se as marcas do percurso até encontrar um moinho de vento que foi adaptado a casa de habitação, onde se vira à direita. Um pouco mais à frente encontra-se um moinho de bombagem de água 'tipo americano' que, até há bem pouco tempo, aspirava a água das profundezas da terra com um pequeno sopro de vento. Pouco mais à frente faz-se uma curva apertada à direita, prossegue-se por terreno plano ladeado de campos cultivados. Mais à frente, depois de virar à esquerda, avista-se um olival centenário, continua-se até chegar à pedreira. As portas que outrora serviam de entrada foram substituídas por grandes blocos de pedras de mármore para evitar entradas indevidas, uma vez que, no presente, não está a ser feita extracção, embora a pedreira continue activa. Deve-se passar pela esquerda saltando por cima da pedra numa zona em que esta é mais baixa e entrar. Aqui pode-se desfrutar de uma paisagem surpreendente e quase inesperada. Para ter uma melhor perspectiva segue-se pela esquerda do poço, até ao ponto onde se pode observar longitudinalmente a pedreira. Fazer uma paragem para contemplar, fotografar ou apenas deixar-se estar. Ter especial cuidado neste percurso dentro da pedreira para não escorregar e cair, sobretudo se levar crianças! Não se pode mergulhar, nem nadar! Para retomar o percurso voltar à zona de entrada e seguir pelo mesmo troço, virando à direita para dentro do olival. Chega-se ao forno de cal, que foi desactivado na primeira década do séc. XXI. Aí pode-se obter mais informação, consultando o painel interpretativo. Seguir o caminho até ao canal, que transporta água da barragem de Alvito para a do Pisão, e que faz parte do empreendimento de Alqueva, o maior lago artificial da Europa. Atravessa-se uma zona de pequenas quintas e mais à frente, já à entrada da aldeia, passa-se ao lavadouro público, que ainda hoje é utilizado pela população, e por uma pequena indústria transformadora de mármore, segue- se rua acima e chega-se ao ponto de partida.